A História dos Piercings na Humanidade: da ancestralidade à expressão moderna

 

Os piercings fazem parte da história humana há milênios. Muito além da estética, eles já representaram ritos de passagem, espiritualidade, status social e identidade cultural. Hoje, os vemos em passarelas, tribos urbanas e estilos pessoais, mas suas raízes são profundas e surpreendentes.

Neste artigo, você vai descobrir como os piercings surgiram, quais culturas os utilizavam, seus significados ao longo do tempo — e como essa tradição ancestral inspira a criação de joias contemporâneas como as da Tribalistik.


As Origens Pré-Históricas dos Piercings

Arqueólogos descobriram que humanos já usavam adornos perfurados há 11.000 anos. No sítio neolítico de Boncuklu Tarla, na Turquia, foram encontrados esqueletos com ornamentos próximos a lábios e orelhas, sugerindo os primeiros piercings da história (Reuters, 2024).

Estudos também apontam que crianças do período paleolítico, há cerca de 30.000 anos, já poderiam ter usado adornos faciais, mostrando que a prática atravessava idades e não era restrita a adultos (HuffPost, 2024).


Piercings no Egito Antigo: poder e espiritualidade

No Egito, os piercings eram símbolos de nobreza e poder. Brincos e adornos em ouro eram usados por faraós e membros da elite. Alguns registros mostram que apenas o faraó tinha direito a determinados tipos de piercing, reforçando seu status divino (El País, 2022).

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Povos Mesoamericanos: espiritualidade e sacrifício

Maias, Astecas e outras culturas mesoamericanas viam os piercings como conexão espiritual. Perfurações em lábios (labrets), narizes e orelhas eram comuns, muitas vezes feitos com jade, obsidiana ou metais preciosos.

Esses adornos não eram apenas decorativos: simbolizavam contato com os deuses, rituais de sacrifício e o status da elite (Wikipedia – Maya society).


Piercings Indígenas na América do Sul: o tembetá

No Brasil e em outras regiões da América do Sul, povos indígenas utilizavam o tembetá — um tipo de piercing labial, geralmente em madeira ou osso. Ele era parte de ritos de passagem, marcando a transição da juventude para a vida adulta, além de ter valor espiritual e social (Wikipedia – Tembetá).


África: identidade tribal e beleza

Entre diferentes etnias africanas, os piercings e extensões corporais são tradições milenares. Os Mursi da Etiópia, por exemplo, utilizam grandes pratos labiais, considerados símbolos de status e beleza feminina (Mütter Museum).

Outros povos africanos usavam piercings auriculares e labiais para marcar pertencimento tribal, idade ou posição social (Penn Museum).


Índia e Oriente Médio: a tradição do piercing nasal

Na Índia, o piercing no nariz tem forte ligação cultural e espiritual. Ele está associado à fertilidade, ao casamento e até a práticas da medicina ayurvédica. Muitas noivas usam correntes ligando o nariz à orelha, chamadas nose chains, como símbolo de prosperidade e feminilidade (Wikipedia – Nose chain).


Piercings como expressão moderna: do tabu à moda

A partir dos anos 1960, piercings ressurgiram no Ocidente como parte dos movimentos hippie, punk e gótico. Mais tarde, nos anos 1990 e 2000, eles se popularizaram em celebridades, passarelas e revistas de moda.

Hoje, piercings fazem parte da estética global, sem perder sua conexão ancestral. Eles representam liberdade, empoderamento e autenticidade (El País, 2022).

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Significados Universais dos Piercings

  • Rito de passagem – da juventude para a fase adulta

  • Espiritualidade – conexão com deuses ou ancestrais

  • Status social – distinção entre classes ou papéis sociais

  • Expressão pessoal – estética, rebeldia ou identidade única

Esses significados mostram que os piercings sempre foram mais do que ornamentos: eles contam histórias.


Materiais ao longo da história

  • Ossos, conchas e pedras em culturas pré-históricas

  • Ouro e prata no Egito e Índia

  • Madeira e osso nas culturas indígenas

  • Aço cirúrgico, titânio e materiais hipoalergênicos na era moderna


Curiosidades que despertam interesse

  • O piercing de septo já foi usado por tribos como marcador de coragem e status.

  • Algumas culturas viam piercings como amuletos protetores contra espíritos.

  • Em certas tribos africanas, quanto maior o piercing labial, maior o prestígio da mulher.


Piercings no século XXI: moda e identidade

Hoje, piercings são vistos como parte de uma moda global, mas também como uma forma de resgatar ancestralidade. Eles permitem que cada pessoa escolha adornos que expressem sua essência.

É aqui que a Tribalistik se conecta: transformando sabedoria ancestral em design contemporâneo, criando peças que carregam significado, mas também beleza.

A história dos piercings é, na verdade, a história da humanidade. Desde os primeiros povos neolíticos até as passarelas de moda, os piercings refletem nossa necessidade de identidade, espiritualidade e expressão.

Ao escolher um piercing hoje, você não está apenas escolhendo um acessório: está se conectando a uma linha ancestral milenar.

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Referências Bibliográficas